O Subgrupo 1 do Fórum Permanente de Carreira do CNJ voltou a se reunir, nesta terça-feira (20). O objetivo era debater os estudos e propostas apresentadas pela Fenajufe e pelo Sindjus/DF para a atualização das estruturas dos cargos e especialidades, áreas, competências e atribuições.
Durante a maior parte do encontro, os participantes trataram sobre as formas pelas quais seria promovido o debate, bem como, as dúvidas que seriam esclarecidas aos representantes das administrações.
A Coordenação propôs ouvir a FENAJUFE, para apresentação e defesa de pontos da proposta. Em resposta, a dirigente da Federação Márcia Pissurno sugeriu ouvir a Administração para poderem avançar na pauta, considerando que a defesa já foi realizada e que se trata de um material já conhecido por todos os representantes, cabendo imprimir mais celeridade para avançar na discussão.
Sobre a proposta, a Fenajufe, por seus representantes, manteve a defesa ressaltando o intuito de promover uma carreira sólida e unificada, garantindo uma resposta ao fazer em prol da sociedade.
Nos debates, suscitou-se o tema da unificação da carreira, quando José Ribamar relembrou a lotação na Seção de Gestão de Pessoas e deu ênfase à necessidade particular de análise do caso dos Técnicos Judiciários e dos Analistas, ambos com nível superior como requisito.
A ANATECJUS acompanhou o encontro representado pelo presidente Thiago Capistrano e o diretor de comunicação Dalmário Filho. Durante as tratativas, Thiago sugeriu encaminhar a proposta aos setores competentes dos órgãos representantes da Administração para ouvir críticas e sugestões para serem debatidas no Fórum.
O presidente da ANATECJUS também apresentou elementos importantes ao debate, mencionando o manual de Gestão por competências do CNJ, ao pedir aos representantes da Administração para falarem sobre as Áreas de atividades novas propostas no anteprojeto. “Como seria aplicado o modelo transversal para aproveitamento dos servidores, que talvez exigisse simplificar áreas relacionadas à lotação, como a Administrativa e a Judiciária, por onde muitos servidores, acho que a maioria, em algum momento transitam ao longo das suas carreiras?”
“…Seria oportuno buscar essa adaptação à legislação, na medida do possível. A carreira única tem muita relação com a gestão por competências. Somos uma força de trabalho única”, completou.
Após as falas, ficou encaminhado que na próxima reunião, marcada para 24 de setembro, a Fenajufe e o sindicato do DF apresentarão dados técnicos sobre as propostas para a reestruturação da carreira. Além disso, sindicatos e associações como a ANATECJUS, poderão encaminhar sugestões, via e-mail, para serem também debatidas pelo subgrupo.
A Associação Nacional dos Técnicos do Judiciário Federal e MPU segue participativa nas reuniões do Fórum e seus subgrupos para fazer com que as principais reivindicações do segmento sejam devidamente ouvidas e acatadas.
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo