A ANATECJUS convoca todos os Técnicos e Técnicas do Poder Judiciário da União e do Ministério Público da União para uma ação direcionada e decisiva em nossa luta por valorização. O debate sobre a reestruturação da carreira chegou a um momento crítico, e não podemos permitir que a pauta da isonomia salarial seja diluída.
Nossa Luta Específica Precisa de uma Mensagem Direta!
A FENAJUFE iniciou uma importante campanha de envio de e-mails com foco em pautas gerais da reestruturação, o que é legítimo e fortalece o movimento como um todo. Contudo, para a nossa reivindicação mais urgente — o fim do abismo salarial que desvaloriza o cargo de Técnico —, precisamos de uma mensagem focada, forte e inequívoca.
É por isso que a sua participação, usando a nossa estratégia, é fundamental. Nossa carta vai direto ao ponto nevrálgico: a injustiça do reajuste linear e a necessidade de uma política salarial que nos valorize de fato.
COMO AGIR PARA MÁXIMO IMPACTO:
Para garantir que nossa pressão chegue com força total e não seja perdida em filtros de SPAM, siga esta orientação:
Priorize a nossa carta: Em vez do modelo geral, copie a carta específica da ANATECJUS, que detalha a violação da isonomia e apresenta propostas concretas para a redução da disparidade salarial.
Envie diretamente do seu e-mail: Não use plataformas de envio automático, pois geram SPAM e são facilmente filtradas. Para garantir a entrega, envie a mensagem diretamente do seu e-mail pessoal ou funcional.
Use os nossos endereços: Utilize a lista de e-mails dos gabinetes dos Ministros e gestores dos Tribunais Superiores que a ANATECJUS está fornecendo. Tente também os formulários de ouvidoria dos órgãos superiores. Isso cria uma ação coordenada e com maior chance de ser lida.
Enquanto a luta geral avança, a batalha pela dignidade salarial do Técnico Judiciário precisa da nossa voz unida e de uma mensagem clara. Vamos mostrar que não aceitamos mais ser a base de um sistema que só valoriza o topo.
A hora é agora. A ferramenta é a nossa união. O alvo é a injustiça.
#TécnicoValorizadoJustiçaFortalecida
#IsonomiaSalarialJá
Endereços Públicos dos órgãos superiores: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] , [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]
Sugestão de Texto de E-mail
Assunto: Proposta da Administração de reajuste para 2026 é anti-isonômica e fere a Constituição
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Ministro(a) e demais gestores do Poder Judiciário da União e do Ministério Público da União,
Vimos, por meio desta, reforçar a Vossa Excelência a indispensável observância à proposta de anteprojeto de reestruturação apresentada pela FENAJUFE, que estabelece como prioridade a redução do abismo salarial entre os cargos, a partir do modal 100-85-70.
Contudo, em reunião no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no último dia 9 de julho, a representação da Administração ignorou os reiterados alertas sobre o tema e limitou-se a apresentar uma proposta de reajuste linear de 8% sobre o Vencimento Básico para 2026.
Tal proposta, somada ao reajuste de 6,13% de 2025 (última parcela da Lei n.º 14.523/2023 e n.º 14.524/2023), agrava o cenário de desigualdade, conforme explicações técnicas da ANATECJUS:
https://anatecjus.org.br/dossie-pju-parte-2-3-como-o-reajuste-linear-criou-um-abismo-salarial-e-desvalorizou-o-cargo-de-tecnico-no-judiciario-federal/
Insistir no modelo de reajuste linear significa perpetuar uma política que jamais foi revista no PJU (e no MPU) e que, na prática, concede aumentos absolutos muito distintos entre os cargos, sem qualquer correlação com mérito ou desempenho.
Essa abordagem viola frontalmente o princípio da isonomia material, pois não reconhece a importância e a complexidade das atribuições do cargo de Técnico, ampliando uma disparidade salarial já insustentável. É fundamental lembrar que as metas institucionais, inclusive as do próprio CNJ, não distinguem Técnicos de Analistas ao cobrar resultados e produtividade. A alta administração não pode mais se omitir diante deste problema, que desvaloriza milhares de servidores essenciais para a Justiça.
Como alternativa construtiva e imediata, para o reajuste de 2026, solicito a devida medida compensatória para os Técnicos, alinhadas à proposta de reestruturação já aprovada pelos servidores. Assim, sugerimos duas vias possíveis:
1. A sobreposição do último padrão da carreira de Técnico (C13) ao primeiro padrão da carreira de Analista (A1), aplicando-se em seguida um índice geral para todos os servidores; ou
2. A aplicação de um índice de revisão geral para todos (ex: 8%) e um índice adicional de reajuste (ex: 5%) exclusivo para a compensação da carreira de Técnico.
Sobre eventual proposta de Gratificação de Desempenho, caso venha a ser anunciada, como os rumores em circulação, pugnamos também possua uma forma isonômica, na medida que, repito, a jornada de trabalho, a cobrança e responsabilidade sobre as metas do CNJ e institucionais são exatamente as mesmas.
Por fim, mediante a situação defasada dos servidores, pugnamos ainda que se dê efetividade à proposta de Adicional de Qualificação em tramitação no Congresso, logo que venha a ser sancionada e entre em vigor. Suspender a medida, que reflete um pequeno acréscimo salarial, tende a maltratar os servidores, em especial aos Técnicos, que tem uma defasagem salarial de 40% para suportar os mesmos efeitos inflacionários.
Certo do acolhimento e sensibilização de Vossa Excelência a tão justa e urgente reivindicação, subscrevemo-nos.
NOME COMPLETO
Técnico do PJU/MPU